Na "imediaticidade" dos fatos de guerra, somos "covulsionados" a buscar explicações e encaminhar ações. E nesse contexto, remeto-me àquela ideia de Hannah Arendt sobre a fragilidade da verdade em épocas de guerra. A explicação também faz parte dessa fragilidade diante do pânico; e governos também procuram apaziguar esse “real-fantástico”(Zizek) Atacar a França ou Paris, sua capital, nos parece ser mais midiático do que, por exemplo, o ataque ao avião com cidadãos russos (224 mortos) ou o os 41 mortos de 180 feridos em Beirute, fruto também de um atentado do El (Estado do Levante). Porque? Poderíamos aventar que seriam mais ricos e por isso mais conectados aos meios de comunicação? Por que a França é mais sagrada que os demais? e por isso não pode ser profanada? Certamente conta o fator cultural, de uma frança altamente escolarizada e com relações culturais, exatamente através de suas faculdades, autores, pontos turísticos, história, com o resto