O doença da decomposição
A analise que uma formação em filosofia ou nos demais cursos de ciências sociais e humanas nos dão pode ter efeito perverso na vida de seus cultores. Esse gosto que é decompor realidades complexas, explicar quais são suas causas, desvendar as ideologias, denunciar os meios de comunicação que contam versões dos fatos que não coincide com os mesmos fatos percebidos pela maioria, etc… tudo isso dá uma sensação de poder fantástica. Porém, tal postura de investigação do real cria duas situações. A primeira me parece igual ao paradoxo de “Aquiles”, ideia levada a cabo por Zenão, na qual o hábil corredor e herói grego nunca sairia de um ponto A e chegaria ao ponto B, pois ele teria que percorrer o ponto médio entre A e B. E assim o paradoxo nos leva a se perguntar pela metade, até o infinito. O que impediria de Aquiles chegar ao ponto B. O excesso de analise que tais conhecimentos nos propiciam pode causar em nós tal paralisia. Não agimos, pois temos sempre que fazer uma