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O fundamentalismo

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Prof. Me. Cídio Lopes https://profes.com.br/cidiolopes   (aula particular de filosofia) Fundamentalismo não é uma coisa que apenas a “direita” pratica ou que seja algo que só um “islâmico” possa ser. Ser pessoa ou grupo fundamentalista perpassa qualquer ideia de direita e esquerda, como essa ou aquela religião. Lembrando que direita e esquerda surgiu por ocasião dos pós-Revolução Francesa (1789). Grosso modo, é se apegar a um fundamento e a partir do qual tudo será relacionado; tudo mesmo, a política, a justiça, as regras cotidianas de vida, a moral, a educação, a ciência, etc. Nesse sentido, os USA é um país fundamentalista, pois sua constituição e ideal de país é baseada em fundamentos cristãos, bíblicos. (VER MAIS POR VOLTAIRE SCHELING). O fundamentalismo, como as palavras terminadas em “ismos” indicam redução a algo, é a forte ligação de qualquer coisa a dados princípios ou radicais (fundamentos). Nessa força e preocupação em dizer que o presente deve ser “desse j

Coxinha vs Mortadelas

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Prof. Me. Cídio Lopes No debate político quando simplificamos e reduzimos o outro em estereótipo, tais como coxinha, perdemos, pois, a vida humana é essencialmente relação. Se relacionamos com algo simplista, seremos tão simplistas como esse outro.   E a vida humana é sempre mais humana na medida em que diversifica, que cria pluralidade, etc. Antônio Paim, um renomado filósofo brasileiro, ao fazer, por exemplo, várias digressões sobre o autoritarismo e, consequente crítica à esquerda do Brasil, não está de todo equivocado. O pensador em questão viveu e experimentou o comunismo russo, estudou filosofia na Universidade Lomonosov em Moscou, e tem, portanto, outro olhar vivencial sobre aquele regime. Não podemos, por lado, dar outro salto, agora para a direita. O radical nesse processo é sabermos que a multiplicidade das coisas nunca poderá ser reduzida. As teorias e as práticas políticas não são diferentes. Partimos do fato concreto de que todos nós, com ex

Abuso sexual na Igreja

Abuso sexual na Igreja Sobre as recentes notícias de “abusos sexuais” cometido por padres em Igrejas do Estado da Pensilvânia nos U.S.A. O tema da sexualidade no âmbito da Igreja Católica Romana é “silencioso”. Se fala pouco, reina silêncio. Um dos temas conexos a esse e mais silenciado é exatamente o celibato do clero e de religiosos. Como professor de religião somos com frequência convidados, sempre de modo discreto, a falar sobre esse tema. E como se trata de assunto vinculado à estrutura formal e Legal da Igreja, pois envolve exatamente pessoas que cumprem função eclesiásticas, comumente, nós que somos leigos, sentimo-nos meio que sem o direito de poder tratar do assunto juntamente com tal estrutura. E, portanto, para quem nos interpela, também ficamos sem o que dizer; correndo o risco de parecer apenas uma “boataria”. Contudo sentimos que os país tem o direito de saber sobre tais temas e que a cada dia tem expressado temores; tomado cuidados, etc.