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Historia da Filosofia

Quando estamos pensando em ensinar filosofia no Brasil a questão do título figura ser o debate primordial. mas proponho um outra coisa. Quando o professor de filosofia entrar na sala de aula ele vai se deparar com algo que os professores do curso superior de filosofia nunca pensaram. As crianças não pensam, e tem apatia para com a atividade de pensar. Enfim, sem essa condição não dá para fazer mais nada. Não é uma questão de opção aleatória, os alunos não querem saber de pensar e não sabem pensar. É como o querer ensinar matemática, mas as crianças não sabem contar e não conhecem os números. Este dado os professores universitários não sabem, pelo simples motivos: quem procura os cursos de filosofia já tem disposição para pensar, logo, não tem o problema de querer ou não pensar. Mas quando esse graduado em filosofia for ensinar filosofia terá que lidar com crianças que não querem saber de filosofia e só terão que estudar essa matéria por ser ela obrigatória. Educação para o pensar

O que é Maçonaria, a pergunta que sempre fazemos.

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O que é Maçonaria é uma daquelas perguntas que nunca se esgota. Parece que quanto mais perguntamos, mais se faz a pergunta. Em Filosofia também temos essa mesma constante. Sempre estamos respondendo o que é a Filosofia. Em comum, podemos especular que entre ambos está a questão que todos os humanos fazem perguntas que lhes são inerentes enquanto condição humana, não importa onde ele nasce e em que condição social. Podemos dizer que as questões da filosofia são, deste modo, antropológicas, pois pertencem a condição do humano. Da mesma forma que respirar, alimentar-se, abrigar-se, são da condição humana, a cultura e alguns temas da cultura são próprio do ser humano. Não importa onde ele nasce, nos USA, na Austrália, no Brasil ou na Europa, essas questões aparecem.

Quem foram os Maçons?

Ao fazer uma breve leitura da "Pequenas Biografias de Grande Maçons Brasileiros", de Nicolas Aslan, podemos dar início a resposta proposta no título. Porém não nos consola muito se a intenção desse exercício for a tentativa de conhecer e propor ações no seio da Maçonaria nos nossos dias.

Biografia de GAMA, MAÇOM.

1830 – 21/06 GAMA, Luiz Gonzaga Pinto Nasce na Bahia. Era filho de uma escrava africana livre, D. Luísa Matheu, Mahim, Mali, Malinque ou Malê, enquanto seu pai pertencia a uma das famílias tradiocionais e ricas da Bahia.   Com dez anos de idade, Luiz Gama é vendido como escravo, por seu próprio pai, que, por causa de suas disspações, estava na mais extrema miséria. Luís Gama é levado para o Rio de Janeiro a bordo do navio Saraiva, servindo na casa do português Vieira, que tinha uma casa de velas e que o tratou bem, e o estimava.   Luiz Gama é vendido ao Alferes Antônio P. Cardoso, que o levou a Santos com outros escravos. Luís Gama e centenas de outros escravos são levados a pé até Campinas para lá ser vendido. (Ver mais em Pequenas Biografias de Grandes Maçons Brasileiros. Nicola Aslan. Editora Maçôncia. )

Nietzsche seria um Blogueiro!

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Nietzsche defendia, na sua fase de juventude, um tipo de leitor que era semelhante aos ruminadores. Fez duras críticas ao jornal ou melhor à cultura jornalística pois essa tinha pressa e queria ler o resumo. Para ele, como para Bruni, o tempo da cultura é lento, devagar. Mas depois Nietzsche optou por escrever aforismos. Pequenas sentenças que exprimem e condensam vastas reflexões. Sua crítica era exatamente contra a pretensão dos sistemas, nomeadamente contra Hegel. Nesse sentido, poderíamos dizer que Nietzsche teria sido adepto do Blog ou do Twiter? a cada dia ele postaria suas curtas idéias. Enfim, fica aí a dúvida. Seria Nietzsche um Blogueiro? Prof. Me. Almeida

Nietzsche e a Verdade

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Nietzsche foi quem teve a coragem de colocar em cheque o status da verdade. Para ele, já em o Nascimento da Tragédia, a vida é uma grande metira e dizia: os gregos mentem por excelência, isto, os gregos clássicos sabiam criar a vida através da arte. Depois de Nietzsche Foucault disse que há o jogo de Poder e a Verdade está subordinada a esse. Não há uma verdade a ser dita por esse ou aquele filósofo, há o jogo de poder. Se ele é das instituições de mando no pais, na colônia, ele diz a verdade e dele é a verdade. Desmontado o jogo de Poder é que poderemos ver se esse ou aquele de fato disse algo relevante ou não. Enfim, até. Cídio Lopes.

Ser Pesquisador e não Ensinador!

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Na divisão do trabalho é que o capitalismo consolida a mais-valia. Nesse sentido é lógico, para o capetalismo, que alguns escrevam e outros reproduzam. Faz parte do jogo de poder, pois quem dita a verdade são alguns poucos eleitos das "uspis" da vida. A primeira postura que precisa ser mudada é não se contentar com ser ensinador. Você pode montar um grupo de filosofia aos sábados na sua escola e nele produzir o mais precioso material de ensino de Filosofia. Você pode sistematizar debates fantásticos com seus alunos sobre qualquer texto clássico. Basta você conceber todo esse fazer em vistas de publicar algo. Vamos proseando nesse blog. Estarei postando mais coisas sobre o ensino de Filosofia e como nossa prática pode e deve ser um fonte preciosa de pesquisa. Se você fizer isso certamente qualquer projeto de Mestrado em Educação terá interesse no seu trablho, pois ele de fato vai contribuir. Abraços. Prof. Me. Almeida