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Picanha versus Filosofia

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Quant.:    x No país da picanha suculenta, o produto cultura e, em especial, a cultura filosófica, é uma aberração repugnante. O duro é que até nisso não somos os melhores, pessoalmente prefiro a picanha argentina. "Cidadania Cultural"  "Relato de uma experiência institucional" "Numa cidade polarizada por carências profundas e privilégios cristalizados, propor uma política cltural supõe decisões mais amplas, definições clara de prioridades, planejamento rigoroso dos recursos, sobretudo em tempo de crise econômica, quando um órgão público precisa fazer mais com menos. Numa perspectiva democrática, as prioridades são claras: trata-se de garantir direitos existentes, criar novos direitos e desmontar privilégios(...)" (Marilena Chauí. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.)  

Não seja um Professor!

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Mito e pensamento entre os Gregos

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Apresentação de Obra Livro está disponivel para venda na Livraria do Instituto Kora "Mito e Pensamento entre os Gregos é, sem dúvida, uma pesquisa renovadora nos estudos que se referem à Grécia antiga, estimulante, aberta para novas reflexões. " "Que seja válido, para público brasileiro, o desejo de uma comunhão mais profunda entre especialistas de várias áreas em vista de uma melhor compreensão do homem antigo, voto que formula J.-P. Vernant em sua introdução: "se nossa tentativa puder contribuir para suscitar um trabalho de equipe agrupando helenistas, historiadores, sociólogos e psicólogos, se ele fizer almejar um plano de conjunto para o estudo das transformações psicológicas que a experiência grega preparou e da viragem que ela operou na história do homem interior, este livro não terá sido escrito em vão". (Haiganuch Sarian) (contracapa do livro. 

RAVE

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O conceito nietzscheano de dionisíaco  é uma ótima chave de leitura das festas Rave. Como se sabe, o conceito de dionisíaco é uma forma de descrecer certas dimensões que compõe a realidade nas suas várias facetas. O real cultura é o tipo de realidade a qual podemos pensá-la sob a ótica do dionisíaco, isto é, a RAVE é uma festa dionisíaca na medida em que dimensões instintivas do serhumano são cultivadas. Opondo-se, dessa forma, ao conceito de apolíeno, que seria todo o tipo de transformação instintiva em hábitos que vão além do mero instinto. A RAVE nesse quadro se assemelha às festas que ocorriam lá Grécia Antiga(+- século VI a.C). Havia um dia em que as mulheres saim pelos campos para uma festa na qual só participavam elas. Em sociedade eminentemente machista, esse momento consistiam em um tipo de revolta contra esse modelo. No entanto, no entorno dessa festa cresceu várias lendas, entras elas a de práticas sexuais e que Dionísio, um deus da mitologia grega que est

O que é ser iniciado?

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Detalhe de edificação em frente ao Museu do Louvre - Paris/FR O termo pode ser aplicado a um domínio específico ou no geral. Iniciar algo, em sentido genérico, pode ser começar a fazer um curso ou aprender a ser padeiro. Em sentido mais restrito, podemos dizer que ser “batizado” em uma Igreja Cristã ou outra tradição religiosa se trate de um ato de iniciação. Porém, o termo tem tomado o sentido de ser alguém entendido em assuntos esotéricos. Mesmo o batizado das Igrejas Cristãs, talvez por ser a religião hegemônica, não carrega a ideia de iniciado. Em termos religiosos, não apenas esotéricos, iniciar-se ou ser iniciado é um estado pessoal. Uma condição espiritual que faz da pessoa iniciada um participante de uma realidade distinta da realidade dos demais seres humanos. É como se o iniciado participasse de uma realidade, existisse em uma realidade que pessoas não-iniciadas, mesmo estando fisicamente ao lado do iniciado, não participam. Existe duas

A Morte: O quê um filósofo tem a dizer dela?

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida Por onde começar? Essa é uma dúvida para quem decide tentar pensar um pouco o que é a morte. Pode-se, por exemplo, falar da vida ou dos tipos de vida que se quer levar, protelando, de certo modo, o tema que dá frio na coluna de todos os seres humanos vivos. Podemos encontrar longos tratados que procuram definir o que vida, pois em épocas de robótico essa preocupação toma a pauta na medida em que já estamos inventando a tal inteligência artificial. Porém, como falar da morte quando ela nos visita? Seja por uma questão da nossa própria saúde ou pela partida de um amigo ou parente, como abordar esse assunto evitado a todo custo? No mínimo é embaraçoso, afinal, além de um cérebro racional, nós filósofos e professores de filosofia, também somos dotados de afeto e, portanto, imerso nas mesmas questões existências que os demais humanos. Afinal, filósofo também morre. Para o teólogo e filósofo Leonardo Boff o afeto, al

Kora! Mas afinal, o que é kora?

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Pro. Me. Cídio Lopes de  Almeida Introdução Não é possível, sem prejuízo, definir Kora assim, “a queima roupa”. Apesar da necessidade que temos de lidar com o “que é”, kora nos escapa a essa pressão e somos obrigados a considerar a possibilidade de pensar em algo que vá além da prática ordinária de “nomear” a tudo e todos com a qual lidamos com a realidade.  Se a definição é boa para muitas coisas e temos o hábito de classificar, para o termo Khora é melhor não querer apreendê-lo já de imediato. O caráter plurívoco inerente ao termo, longe de querer pregar uma peça, contribui para podermos pensar a complexidade do real. Ademais, é proposital o caráter ‘escorregadio’ do termo, pois erigir espaço de cuidado de si em épocas do capitalismo de consumo requer reflexão complexa para não se sucumbir às contradições postas por esse modelo que reduz as demais dimensões humanas à lógica do mercado de consumo. O presente texto procura verificar na literatura filosóf