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Ética, a Cultura e a Sociedade

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Síntese: http://www.musee-orsay.fr/ Prof. Cídio Lopes de Almeida Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida teologia/est-ead Moral como conjunto de valores que orienta o agir humana é uma construção desse mesmo humano. Como podemos verificar no Texto didático – Ética do prof. Dr. Valério G. Schaper, a moral faz parte da cultura e está imersa em todos os processos que denominados de cultura. A cultura é a referência de existência, somos por intermédio da cultura. Uma cultura consolidada ganha ainda mais força quando seus princípios, que podem ser morais, de gosto, religioso, ganham ares de que sempre foram assim. Como não somos constituídos apenas de cultura, artefato simbólico produzido, mas somos dotados de instintos orgânicos, “a cultura  é uma segunda natureza que procura suprir a ausência parcial de estruturas instintivas em nós”. [1] O que nos garante consonância entre o valor da cultura e nossa ação cotidiana, certeza fundamental para o existir

Ética e Globalização

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Síntese: Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida Síntese  apresentado no âmbito  de Integralização de  créditos em Teologia na EST-ED             O prof. Valério G. Schaper, no texto “ A globalização: Economia, injustiça, violência e miséria ”, nos propõem fazer o itinerário conceitual  para compreendermos a globalização e como podemos pensá-la teologicamente. Nos os tópicos O Nascimento da Globalização e as Características da Globalização o tema abordado é o da história da globalização e o que a define como tal.  Em seguida, já no tópico “Pautas teológicas para uma abordagem da globalização” a sua questão é a teologia ou as possíveis vias teológicas  pelas quais o cristão pode pensar sua ação enquanto crente nesse contexto que em muito é antitético às orientações do Reino de Deus.             Para conseguirmos propor alternativas ao capitalismo, proposta que também é feita pelo texto de Carola Reintjes - “ Alternativas: outra economia,

A Maçonaria Operativa de Nicola Aslan

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Resenha: O leitor brasileiro tem um problema ao procurar ler sobre Maçonaria. A qualidade da literatura é infame, e há uma confusão elementar nas terras dos bacharéis: advogado como literato. Escrever e manipular processos não é vida intelectual, operador jurídico não é filósofo e muito menos intelectual. A história sobre os bacharéis em terras tupinikin`s é longa e nosso propósito nessa minúscula resenha é apenas ressaltar a obra  "A maçonaria Operativa" de Nicola Aslan. A obra tem uma urdidura de idéias exemplar da boa escrita. O autor, como consta nas várias citações, absorve aquela qualidade literária da língua de Voltaire e imprime estatus científico/filosófico a um texto destinado ao leitor não acadêmico de umas das modalidades mais numerosas de sociabilidade brasileira. Cumpre o papel de fornecer informação e sentido para o membros dessa confraria que, apesar de estribada sob ideais iluministas,  frequentemente são meros reprodutores de "panfletagem&quo

Xuxa e a pornografia

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No texto sobre Indústria Cultural o filósofo Adorno se propôs pensar criticamente a cultura de seu tempo. Indústria cultural não é um termo isolado, mas é a forma contemporânea de produção da cultura.  A ideia de Indústria aplicada a cultura também é alusivo ao fato de que não só houve a "Revolução Industrial" nos modos de produção de bens (roupa, sapato, perfume, carros, carroças....) O outro tema do texto é em que sentido a Xuxa, rainha dos baixinhos, é um exemplo muito importante dessa indústria entre nós Brasileiros. Imagem do blog Mulheres e Homens bem resolvidos Voltando ao texto de Adorno sobre a Indústria Cultural, para ele essa indústria é "pornográfica" e "puritana". Aparentemente os assuntos são opostos, mas podemos notar que eles andam juntos. Nos finais de 80 e início de 90 a rainha dos baixinhos entrou em cena. Depois de atuar como "modelo", ela acabou "arrumando" um emprego (trampo) "maio dá hora&qu

A encruzilhada da esquerda brasileira

José Carlos Freire  * O desafio da esquerda brasileira atual parece-me ir muito além do momento eleitoral e, nesse caso, suscita o debate não apenas sobre a urgência de um projeto nacional que supere nosso capitalismo dependente, mas, sobretudo, sobre os sujeitos históricos que podem dar forma e matéria a tal projeto É aí que a questão de São Paulo ganha um relevo maior. Direto ao ponto: a encruzilhada da esquerda me parece ser exatamente a de se definir entre uma aposta ainda no PT ou a aceitação de que o ciclo do Partido, como aglutinador das forças populares e de esquerda já se tenha fechado (tomo “esquerda” aqui de modo amplo, como conjunto das forças que se orientam pela superação do modelo colonial, pela autonomia político-econômica do Brasil frente ao imperialismo, o que nos encaminha, consequentemente, ao socialismo). Isso se reflete nas duas posições que se colocam agora, assim como na eleição de Dilma: votar no PT para evitar que o PSDB ganhe – posição maj

Picanha versus Filosofia

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Quant.:    x No país da picanha suculenta, o produto cultura e, em especial, a cultura filosófica, é uma aberração repugnante. O duro é que até nisso não somos os melhores, pessoalmente prefiro a picanha argentina. "Cidadania Cultural"  "Relato de uma experiência institucional" "Numa cidade polarizada por carências profundas e privilégios cristalizados, propor uma política cltural supõe decisões mais amplas, definições clara de prioridades, planejamento rigoroso dos recursos, sobretudo em tempo de crise econômica, quando um órgão público precisa fazer mais com menos. Numa perspectiva democrática, as prioridades são claras: trata-se de garantir direitos existentes, criar novos direitos e desmontar privilégios(...)" (Marilena Chauí. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.)  

Não seja um Professor!

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