Jornal da Cultura: onde se vende livros
O Jornal da Cultura, TV pública aqui de SP, virou um lugar estranho. Por isso mesmo passei a ver o Repórter Brasil. A primeira estranheza são os comentaristas; que mais parecem estarem preocupados em se mostrarem para depois venderem livros. E a ideia de convidar tais comentaristas os colocam em uma sai justa; pois quando o assunto foge à sua praia comentar o quê? Ademais, entre eles tem um que está próximo à aqueles pregadores da Praça da Sé ou de qualquer praça das cidades brasileiras. No caso, suas predicas são para condenar o capeta, no caso o PT, e louvar o senhor, no caso o PSDB. Esse pregador também vende livros e está presente em outros meios de comunicação tradicional, radio, fazendo as suas predicas. Exceto um ou outro, os comentadores tem vínculos ideológicos claros com os partidos de direita. Os que historicamente tem vínculos com a esquerda em geral passa aperto, pois os seus opositores não estão ali para dialogar e comentar as notícias. Estão para fazer doutrinação