Postagens

Giordano Bruno teria dislexia?

Imagem
Giordano Bruno. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giordano_Bruno.jpg A palavra dislexia carrega em si duas questões graves. A primeira me parece que está associada ao desconhecimento do assunto que ela implica e, consequentemente, os problemas gerados por essa “coisa” que não se sabe o quê. Outro bloco de problemas relacionado à dislexia decorre de uma dada “tentativa” de dar nome para o problema. Como podemos verificar, proponho que sofremos de dois modos com a dislexia. Primeiro por não saber que somos pessoas que construímos nossa mediação com a realidade de maneira distinta da maioria. Como nascemos com essa habilidade, a de pensar por imagens e não linear, nunca paramos para pensar sobre o que os “lineares” atribuem a nós. Ler o filósofo Wittgenstein  nos dá um bom indício desse problema. No seu emaranhado teórico ele já nos adverte para o limite da linguagem em expressar muitas coisas. Será a tal da linguagem privada. Quando lhe digo que estou com d

Iniciação aos Estudos Maçônicos.

Imagem
Quando convidamos alguns destemidos para pensar a Academia Maçônica de Filosofia a questão fundamental seria o pensamento crítico profissional acerca dos conteúdos estudados na Maçonaria, que são de domínio público, e propiciar bons textos a internautas interessados em Maçonaria. Como se diz nos milhares de site, a Maçonaria é Filosófica, Filantrópica e Fraternal, isto é, congrega-se em um modo específico. A Filosofia da Maçonaria não é propriamente "da Maçonria", o legado da Filosofia Ocidental é que serve à Maçonaria sua base de fundamentação. Entre os vários legados será no Iluminismo sua base de lançamento e até mesmo "visita" a outras épocas da longa história da Filosofia. Portanto a Academia Maçônica não tem e nunca teve vínculos com organizações que se intitula Maçonaria. Apenas é composta por pessoas que são participantes da Ordem ou que tenha conhecimentos em Filosofia ou campos do saber que interessam aos Maçons. O motivo de erigir um espaço de

Nova Acrópoles em São Francisco Xavier

Imagem
Vista de São Francisco Xavier. Fonte: viaje.net Sou professor de Filosofia, uma disciplina que é mau  tratada em todos os âmbitos de ensino. Seja na Escola Pública e mesmo nas Faculdades. Como professor de Escola Públicas é que aprendi fazer qualquer outra coisa na vida, menos ser professor. Enfim, como somos mau tratados, raramente observamos alguém valorizar a Filosofia. Nesse contexto, certo dia, passeando em São Francisco Xavier, passo em frente a uma placa gigante escrita Filosofia. Nossa, parei o carro e dei ré. Como assim, Filosofia? Aqui no meio do mato? Enfim, era "Filosofia a maneira Clássica", Nova Acrópoles. Como bom mineiro e filósofo, voltei ao meu estágio de desconfiado. AMF A propaganda é excelente. Imagem retirada de http://bipcultural.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

E nasce uma Nova Potência Maçônica!

Imagem
O que diz que uma aglomeração é maçônica  ou não é a forma de governo. Existe uma discussão sobre regular e "espúria" que ao meu ver não leva a lugar algum. Afinal, a Maçonaria com vínculos históricos não pode se basear apenas nisso para se dizer legítima. Penso que a discussão não é por aí. Entretanto, podemos sim pensar o que define algo como sendo Maçonaria. Nesse sentido, a questão é saber como o Poder é distribuído. Em geral nessas experiências "messiânicas"como a tal da Academia Superior Maçônica do Brasil, o GLOB, o GLUB-GLUB, a Uniloja, e outras, que prometem reformar uma Maçonaria corrompida, deve ser avaliadas sob essa ótica. Afinal quem exerce o Poder? o coletivo ou o Irmão fundador? Há uma falsa idéia de exercício de poder coletivo, mas quem pagou a construção do templo foi quem? (portanto quem manda). Maçonaria de fato não só as tais ungidas por Londres. Porém, maçonaria jamais é um projeto de um messias. Maçonaria não é de uma pessoa; da

Setevs Jobs era Maçom

Imagem
Os aloprados irão dizer que esse gesto de Jobs é um sinal maçônico.  Convidamos o internauta que chegou nesse pequeno parágrafo a fazer a leitura de outros textos de nosso blog e do site que versam sobre Maçonaria. Nossa intenção com o título do post não é enganar o leitor, mas propor pensar criticamente sobre um fenômeno no seio da Maçonaria. Trata-se da "maçonização" de qualquer pessoa famosa e a exclusão de qualquer maçom que por ventura figura nas listas dos ladrões famosos. Um tipo ingênuo, mas perigoso, de pensamento simplista que em geral está largamente na base do fascismo italiano e espanhol. A pergunta que devemos fazer é se há uma forma de explicar esse fenômeno de projetar questões pessoais nas instituições e pessoas. Pensamos que o excesso de informação também gera a falta de informação e que processos mais lentos na formação são fundamentais para uma sociedade critica e mais democrática. www.academiamaconicafilosofia.org.br

Giovanni Reale, católico?

Imagem
O historiador da Filosofia é como bacalhau, acostumos com o peixe sem cabeça a ponto de nunca nos perguntar: afinal o que é um bacalhau mesmo? Reale é assim. Vastamente utilizado nos seminários católicos, naturalizou-se considerar a "melhor histórica" de filosofia. Porém é hora de começar a se perguntar pela cabeça do bacalhau. Afinal, Reale acaba por tornar natural algumas coisas totalmente perversas para a Filosofia. O modelo de histórica dele é um desses fatores. Primeiro dúvida, que entra na lista de Filósofos? Depois, ele tem a arte de recortar e confundir como ninguém. Certamente ele não é tosco, não e sua canalhisse se revela nas sutilezas. Por exemplo, no renascimento ele só sabe dizer que as bases teóricas da Academia Florentina são falsas ou misto de platonismo . O próprio termo pagão a meu ver denota a propagando do filósofo catequista. Ainda no contexto da Renascença ele se preocupa profundamente em dizer que o tal Hermes Trimesgisto é uma invensão fal

Qadaf era Maçom?

Imagem
Enfim, certamente não, considerando a lógica do poste anterior, isto é, de maçonizar tudo. Ninguém irá querer dizer que um pária era Maçom. Portanto, os maçons fazem coro, como cordeirinhos, ao jogo das mídias. Mas minha questão não é Qadafi. Hoje quero comentar sobre a obra do filósofo Kant. Especialmente a Crítica da Razão Pura. Quer obra hermética como essa? Poucos são os que leêm esse marco da filosofia. Muitos comentam, mas quase ninguém conhece. Para aqueles que procuram raridades, coisas dificéis e secretas, sugiro a leitura da referida obra.