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Aconselhamento Pastoral

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida             Para destacar os pontos relevantes, segundo a leitura que fiz do texto, penso que o objeto da disciplina, isto é, o fazer do aconselhamento, tem, duas matizes que caracteriza muito bem o “Aconselhamento Pastoral”.             A primeira matriz é a que faz uso do serviço de aconselhamento como foco primordial do exercício de Poder. Assim, para Schneider-Harpprecht o aconselhamento pastoral é uma “expressão problemática, pois sugere que aconselhamento seria em primeiro lugar uma atividade do pastor como ministro ordenado e implicaria uma relação de poder[...]” (p.291)             A segunda variação característica é aquela na qual se tem por base “[...] a convivência no contexto da Igreja, a koinonia dos membros.”(p. 292) Convivência fraterna que significa “a comunhão com Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado que, na sua vida e morte, compartilhou o destino humano e, conforme a promessa do evangelho, se t

O culto, o sábado e os sacrifícios em Israel.

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida filosofia@institutokora.org.br Festas e Sacrifícios: Nos dias de hoje só nos sacrificamos para uma boa festa. A compreensão dos temas propostos pela Unidade 3, que podem ser pensados em torno do termo celebrar(celebração), nos exige antes de qualquer coisa conhecer dois modelos de vida. Um urbano, no qual vivemos hoje, e outro, dos patriarcas aos cristãos, que é o rural. Caso contrário a “Palavra” nas Escrituras parecem caricatura incompreensível pela juventude e até mesmo pelos mais velhos. Vivemos nos dias de hoje um deslocamento profundo entre modelos de sociedade rural(campesina é mais profícuo) e a vida urbana. É preciso desvencilhar do modelo urbano,  que promove a alienação dos indivíduos, e migrar para o campo e para a vida que se levava aí. Esse exercício é profundo, pois precisaremos meditar sobre coisas triviais como a importância de “guardar sementes” para o  próximo plantio. Saber pensar como “ar

Teologia do Antigo Testamento: AS origens da fé em Javé, o Deus de Israel.

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida filosofia@institutokora.org.br O Deus dos Patriarcas de Israel, considerando as imbricações de Deus com a História do Povo de Deus , também se manifesta em meio à características condicionais de seu povo. Não há, portanto, um Deus “super-poderoso” falando com um povo marginal, organizado em tribos seminômades. Deus caminha com o povo e se manifesta segundo as necessidades ou condição do povo seja provendo seus anseios por terra, hereditariedade(filhos) e proteção. É um Deus que acolhe e inclui as diferenças ou, dito de outro modo, dado outras urgências na vida desses nômades, escravos (Egito), questões fora desse plano de necessidades são secundárias e, desse modo, sem força de ação entre o povo e sua convivência com outros credos. Javé parece se definir como Deus dos israelitas pela ocasião do cativeiro no Egito. Talvez como uma característica muito particular, Deus se toma o partido dos fracos e servos. Dis

Definições de ética e moralismo

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida/  L' Institut du Monde Arabe Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida filosofia@institutokora.org.br Ética  moral nos remete ao termo lugar que também se faz presente na  filosofia Grega Clássica. A ética enquanto reflexão racional do “que é esse lugar (ethos) ” ou a moral como preocupação dos indivíduos e sua comunidade em  inscreverem-se  nesse ou naquele ethos , delineiam em ambas o tema do lugar como sendo comum.             Até mesmo a possibilidade de poder discutir racionalmente acerca do ethos , figura um lugar específico e que é distinto do lugar onde o “Poder” é permeado por moralismo, comum nas teocracias. Nesse contexto de poder, o pensar acerca dos princípios que orientam e inscreve a comunidade em um determinado lugar é visto como uma atitude subversiva.             Para pensarmos o lugar no âmbito da cultura grega clássica, fonte da ética e da filosofia como modo de conhecimento, faz-se mister evocar outro