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Valor da hora aula do professor particular

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  Para aulas particulares 11 9 9551 4141 (Whatsapp) Sim o meu valor hora aula é caro se comparado a média. Contudo, precisamos ser honestos e fazer algumas ponderações sobre a precificação da prestação de serviços. Temos uma cultura que alimenta uma fantasia da coisa de graça. Postura que no geral está vinculada à lógica da vida contemporânea do consumismo de coisas, objetos. O que coloca em cheque o consumo de serviços, já que o mesmo não produz um objeto, palpável. Paga-se pelo celular, pela capa de celular; a conta de celular, que apesar de produzir pulsos elétricos, está ali na fronteira da coisa e do serviço entra nessa por outro motivo. O grande público acaba por pagar valores altos de contas na medida em que o celular, como objeto físico, acaba por promover algo abstrato que é a conta. Outro problema relevante na contratação de serviços, sobretudo de educação, é a falta de experiência. Ninguém na família ou entre amigos tem por hábito fazer, claro, realidade vinculadas às class

O que é ser iniciado?

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  O termo pode ser aplicado a um domínio específico ou no geral. Iniciar algo, em sentido genérico, pode ser começar a fazer um curso ou aprender a ser padeiro. Em sentido mais restrito, podemos dizer que ser “batizado” em uma Igreja Cristã ou outra tradição religiosa se trate de um ato de iniciação.    Porém, o termo tem tomado o sentido de ser alguém entendido em assuntos esotéricos. Mesmo o batizado das Igrejas Cristãs, talvez por ser a religião hegemônica, não carrega a ideia de iniciado.    Em termos religiosos, não apenas esotéricos, iniciar-se ou ser iniciado é um estado pessoal. Uma condição espiritual que faz da pessoa iniciada um participante de uma realidade distinta da realidade dos demais seres humanos. É como se o iniciado participasse de uma realidade, existisse em uma realidade que pessoas não-iniciadas, mesmo estando fisicamente ao lado do iniciado, não participam.    Existe duas possibilidades de pensar a Iniciação. Uma do ponto de vista da pessoa que é Iniciada

O que se estuda em Filosofia?

  Filosofia tem uma longa história. Precisamente algo em torno de 2500 anos, com seu início lá pelo século VI a.C ou a.e.c(antes das era comum).    Nesse esboço rápido, podemos então dizer que há 5 períodos dessa longa história. Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea.    Essa divisão é muito problemática e sintética, mas ela funciona como primeira coordenada.    Dentro dessa divisão aparecem os vários temas, assuntos da Filosofia. E aí entramos na Filosofia propriamente.    1) Entre os Gregos Clássicos, século VI - V, os temas da Filosofia Antiga foram basicamente os seguintes: - Física (Aristóteles, lembrando que “Da Alma” um tipo de pensamento psicológico fazia parte da Física). - Teoria do Conhecimento ou Epistemologia(como sabemos as coisas),  - Lógica (que não é matemática, mas tem relações estreitas) Ética e Política Retórica e Poetica 2) Na Filosofia Medieval podemos dispor assim os arranjos sobre o conhecimento: Triviu

Sexo virtual

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 Em França é comum se debater qualquer assunto, aliás, me parece que o francês fez uma substituição da religiosidade por esse hábito de conversar.    Entre os temas, dizem por aqui em Paris que o sexo virtual serviu para manter os casamentos. Precisamente os materiais pornográficos, no qual o consumidor, masculino e feminino, acessa com facilidade. Esse exercício de masturbação permite que não se procure, em primeiro momento, outros parceiros sexuais.    Se por uma lado é procedente essa reflexão, temos o lado nada positivo. A idealização ou mesmo a fantasia sexual ganha contornos nunca vistos. Se antes a sexualidade era retida nos rincões da subjetividade, hoje ela ganha, ainda que virtual, uma objetividade perigosa.  As fantasias que deveriam ser apenas fantasias acabam por tornarem-se práticas. A simulação virtual serve para dar vasão ao tema, mas ao mesmo tempo pode incentivar práticas sexuais nada sadias. Afinal, há vídeos de todos os tipos.   O interessante da discussão

Profissão de Filósofo

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     A Filosofia como campo do saber humano já existem a aproximadamente 2500 anos. Sócrates, Platão e Aristóteles deixaram suas ideias na Grécia do século V a.d.c (a.C.) e até hoje são lembrados, estudados, debatidos, negados, aceitos, etc. Contudo, parece-nos que pela primeira vez na história esse campo do saber será uma profissão.   Até o presente bastava ter escrito uma obra filosófica para ser filósofo. Mesmo com cursos regulares de Filosofia, prática já adotada pelos pré-socráticos ou na Academia fundada por Platão, nunca houve uma profissão de Filósofo.   O Filósofo ao longo dessa longa história fazia qualquer coisa para ter como comer, beber e morar. Alguns foram professores particular ou preceptor. Outros eram comerciantes, políticos. Herdeiros de fortunas.   Na modernidade esse quadro mudou um pouco e o filósofo passou a ser encontrado com frequência na função de professor de Filosofia. Kant e Hegel eram professores e depois deles tornou-se comum para quem estudava Fi

O que é uma escola? 

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  Se somos vínculos,   se a solução de Parmenides para o ser (sendo, se é), for acatada, o caráter de teia ou de vínculo de tensão, como determinação da identidade, decorre que uma escola não pode ser um prédio. A velha sala, as cadeira, a secretária, o quadro, giz… Uma escola para ser como tal, deve ser uma dada conformidade de relações, de tensões, de teias. O que determina se a escola é uma instância de formação humana é se a mesma tem redes de teias, capacidade de incluir a todos em circuitos de tensões e com isso, produzir situações humanos de ser, que é sendo nessa pura tensão.   Sendo, se é, e esse ser se exterioriza na existência. Nesse lançar na extensão, ex(fora) istire, por de pé, a materialidade entre nesse jogo de tensão; portanto, ocupa sim um lugar, mas exclusivamente na medida em que compõe essas tensões, esses vínculos.     Tal proposição rompe com o senso comum de que “somos" algo fixo, estanque, passível de ser “mexido" ali inerte. Esse estar, apartado da

O trabalho na cultura brasileira

 A Cultura Brasileira comporta elementos desejáveis e outros expurgáveis. Como terceiro ponto dessa tensão própria a qualquer cultura, temos Essa novidade nos põe diante a precarização das relações de trabalho e de um trabalhador sem as devidas maturidades  necessária para o fantástico mundo novo do crédito fácil. A conclusão são as péssimas condições do trabalhador formal. De um lado temos uma relação patrão empregada que guarda muito da relação rural  feudalista. O patrão se comporta como proprietário do trabalhador. Há um forte hierarquia valorativa na qual funções “menores” são associadas a pessoas também “menos pessoas”. O patrão se sente ontologicamente mais gente do que seus empregados. Quadro totalmente explicável quando retomarmos a história do Brasil Colônia, escravocrata,  e daí traçarmos uma história que facilmente chega a nós com a manutenção desse quadro. Os dois lados, patrão e empregado, no entanto tem um ponto comum. Ambos estão desatualizado da cultura apropriada pa