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Filosofia Medieval

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Filosofia Medieval O texto que o leitor terá em mãos nas páginas seguinte é parte de um projeto de estudos que procura verificar a existência de escolas filosóficas não-acadêmicas. A proposta se insere dentro do projeto de pesquisa que procura confrontar aquilo que Nietzsche denominou de cultura trágica e cultura socrática. Compreende-se, portanto, que as escolas filosóficas, no estilo da Escola Pitagórica,  da Academia de Platão, Estóicos , Epicuristas, entre outras, podem ser locais de cultura trágica e se opõe ao modelo de ensino escolar que se proliferou na Europa pós-revolução Francesa. Trata-se de anotações gerais com o intuito de demarcar as linhas gerais a serem investigadas com detalhes em outra fase do projeto.

Profano de Avental

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Relevo dentro uma Igreja Católica em Brougge - Bélgica.  Foto  Prof. Almeida Profano de avental é um entre vários outros bordões propalados dentro da Maçonaria. Essa afirmação pretende denotar uma pessoa que é iniciada, isto é, passou pelos processos de aceitação na Maçonaria, mas se comporta como se não fosse Maçom. Considerando essa definição podemos averiguar que existem muitos profanos que se dizem maçons. Aliás, os próprios proferidores de bordões, como o Profano de Avental, já são um tipo de profano, pois não são adeptos da modéstia e tem por hábito não pensar por si, mas copiar tudo que se passa nos e-mail em massa ou na prosa de buteco. Profanar certamente é um ato complexo, mais difícil ainda é se colocar no lugar de quem determina se isso é profanar ou não. É clássico em qualquer época momentos de exceção ou caça as bruxas; momentos em que alguns se dizem a referência e que o outro excede ao “normal”, coisa primitiva que sempre se faz na h

Giordano Bruno teria dislexia?

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Giordano Bruno. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giordano_Bruno.jpg A palavra dislexia carrega em si duas questões graves. A primeira me parece que está associada ao desconhecimento do assunto que ela implica e, consequentemente, os problemas gerados por essa “coisa” que não se sabe o quê. Outro bloco de problemas relacionado à dislexia decorre de uma dada “tentativa” de dar nome para o problema. Como podemos verificar, proponho que sofremos de dois modos com a dislexia. Primeiro por não saber que somos pessoas que construímos nossa mediação com a realidade de maneira distinta da maioria. Como nascemos com essa habilidade, a de pensar por imagens e não linear, nunca paramos para pensar sobre o que os “lineares” atribuem a nós. Ler o filósofo Wittgenstein  nos dá um bom indício desse problema. No seu emaranhado teórico ele já nos adverte para o limite da linguagem em expressar muitas coisas. Será a tal da linguagem privada. Quando lhe digo que estou com d

Iniciação aos Estudos Maçônicos.

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Quando convidamos alguns destemidos para pensar a Academia Maçônica de Filosofia a questão fundamental seria o pensamento crítico profissional acerca dos conteúdos estudados na Maçonaria, que são de domínio público, e propiciar bons textos a internautas interessados em Maçonaria. Como se diz nos milhares de site, a Maçonaria é Filosófica, Filantrópica e Fraternal, isto é, congrega-se em um modo específico. A Filosofia da Maçonaria não é propriamente "da Maçonria", o legado da Filosofia Ocidental é que serve à Maçonaria sua base de fundamentação. Entre os vários legados será no Iluminismo sua base de lançamento e até mesmo "visita" a outras épocas da longa história da Filosofia. Portanto a Academia Maçônica não tem e nunca teve vínculos com organizações que se intitula Maçonaria. Apenas é composta por pessoas que são participantes da Ordem ou que tenha conhecimentos em Filosofia ou campos do saber que interessam aos Maçons. O motivo de erigir um espaço de

Nova Acrópoles em São Francisco Xavier

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Vista de São Francisco Xavier. Fonte: viaje.net Sou professor de Filosofia, uma disciplina que é mau  tratada em todos os âmbitos de ensino. Seja na Escola Pública e mesmo nas Faculdades. Como professor de Escola Públicas é que aprendi fazer qualquer outra coisa na vida, menos ser professor. Enfim, como somos mau tratados, raramente observamos alguém valorizar a Filosofia. Nesse contexto, certo dia, passeando em São Francisco Xavier, passo em frente a uma placa gigante escrita Filosofia. Nossa, parei o carro e dei ré. Como assim, Filosofia? Aqui no meio do mato? Enfim, era "Filosofia a maneira Clássica", Nova Acrópoles. Como bom mineiro e filósofo, voltei ao meu estágio de desconfiado. AMF A propaganda é excelente. Imagem retirada de http://bipcultural.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

E nasce uma Nova Potência Maçônica!

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O que diz que uma aglomeração é maçônica  ou não é a forma de governo. Existe uma discussão sobre regular e "espúria" que ao meu ver não leva a lugar algum. Afinal, a Maçonaria com vínculos históricos não pode se basear apenas nisso para se dizer legítima. Penso que a discussão não é por aí. Entretanto, podemos sim pensar o que define algo como sendo Maçonaria. Nesse sentido, a questão é saber como o Poder é distribuído. Em geral nessas experiências "messiânicas"como a tal da Academia Superior Maçônica do Brasil, o GLOB, o GLUB-GLUB, a Uniloja, e outras, que prometem reformar uma Maçonaria corrompida, deve ser avaliadas sob essa ótica. Afinal quem exerce o Poder? o coletivo ou o Irmão fundador? Há uma falsa idéia de exercício de poder coletivo, mas quem pagou a construção do templo foi quem? (portanto quem manda). Maçonaria de fato não só as tais ungidas por Londres. Porém, maçonaria jamais é um projeto de um messias. Maçonaria não é de uma pessoa; da

Setevs Jobs era Maçom

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Os aloprados irão dizer que esse gesto de Jobs é um sinal maçônico.  Convidamos o internauta que chegou nesse pequeno parágrafo a fazer a leitura de outros textos de nosso blog e do site que versam sobre Maçonaria. Nossa intenção com o título do post não é enganar o leitor, mas propor pensar criticamente sobre um fenômeno no seio da Maçonaria. Trata-se da "maçonização" de qualquer pessoa famosa e a exclusão de qualquer maçom que por ventura figura nas listas dos ladrões famosos. Um tipo ingênuo, mas perigoso, de pensamento simplista que em geral está largamente na base do fascismo italiano e espanhol. A pergunta que devemos fazer é se há uma forma de explicar esse fenômeno de projetar questões pessoais nas instituições e pessoas. Pensamos que o excesso de informação também gera a falta de informação e que processos mais lentos na formação são fundamentais para uma sociedade critica e mais democrática. www.academiamaconicafilosofia.org.br