Jorge Viana e o Problema do Conhecimento da Língua Inglesa

 

Jorge Viana, figura política conhecida no Brasil, desperta um debate relevante sobre o conhecimento da língua inglesa e sua percepção distorcida no país. Ao longo dos anos, a habilidade de falar inglês tem sido frequentemente associada ao sucesso profissional e à ascensão social. No entanto, é necessário questionar essa visão distorcida e entender que saber inglês não é necessariamente o único fator determinante para o sucesso, nem é a solução mágica para todos os problemas.

No Brasil, muitas vezes, o domínio do inglês é superestimado, como se fosse um requisito indispensável para o sucesso em qualquer área. Essa supervalorização cria uma pressão social sobre os indivíduos, gerando a ideia de que, sem o conhecimento do inglês, é impossível alcançar o sucesso profissional e pessoal.

No entanto, é importante lembrar que a correlação entre conhecimento de inglês e sucesso não é uma regra absoluta. O exemplo da Nigéria, onde o inglês é a língua oficial, é um caso que desafia essa visão distorcida. Apesar de terem o inglês como idioma principal, muitos nigerianos ainda vivem em condições de pobreza. Isso demonstra que o domínio do inglês por si só não é suficiente para superar problemas estruturais, desigualdades sociais e econômicas.

A supervalorização do inglês no Brasil pode ser considerada um fetiche, uma visão distorcida do seu real valor. É importante reconhecer que o inglês é uma língua global, amplamente utilizada em diversos contextos, como negócios, ciência, tecnologia e turismo. No entanto, sua importância não deve ser exagerada a ponto de ignorar outras habilidades e conhecimentos igualmente valiosos.

É fundamental valorizar a diversidade de línguas e culturas, reconhecendo que o sucesso pode ser alcançado de diferentes maneiras e por meio de diferentes habilidades. O conhecimento de idiomas adicionais, como o francês,pode abrir portas e facilitar oportunidades, mas não é o único fator determinante para o progresso e desenvolvimento de um indivíduo ou de uma nação.

Nesse sentido, é importante repensar a forma como encaramos o domínio do inglês no Brasil. Ao invés de criar uma visão distorcida e sobrecarregar os indivíduos com uma expectativa irreal, devemos promover o acesso à educação de qualidade em todas as áreas, valorizando o conhecimento diversificado e reconhecendo que o sucesso não se limita ao domínio de uma única língua.



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